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468 itens encontrados para ""

  • Frades realizam encontro dos Under Ten em Rio Grande

    Nos dias 28 a 30 de agosto de 2023, realizou-se em Rio Grande, RS, o encontro Under Ten. Deste encontro, participamos os frades que estamos no período de 10 anos de Profissão Perpétua. Por isso, o encontro chama-se Under Ten. O lugar que nos acolheu para a realização do referido encontro foi a casa dos Irmãos Maristas. Tivemos também a alegria de encontrar, na referida casa, nossos confrades do Guardianato Cone Sul que estavam realizando sua reunião bimestral. Fomos acompanhados pelo Frei Marco Antônio Warken, contando também com a presença alegre e fraterna do Frei Paulo Eduardo Müller. No primeiro dia do encontro, fizemos um passeio até os Molhes da Barra. No segundo dia, nos foi proposta a leitura de um texto extraído do livro Francisco de Assis: O Santo Relutante, de Donald Spoto. Através da leitura e partilha deste texto, fomos provocados a recordar, retomar nossa vocação, confrontando-a com a vocação de Francisco de Assis. No terceiro dia, na parte da manhã, fizemos a partilha de nossa caminhada vocacional, no hoje de nossa vida, vocação e missão de frades menores, a partir das realidades onde estamos inseridos. Neste mesmo dia, na parte da tarde, fomos conhecer mais alguns pontos turísticos de Rio Grande, a saber, o Museu Oceonográfico, a Paróquia mais antiga do Rio Grande do Sul (Catedral São Pedro) e a Igreja Nossa Senhora do Carmo. Gratidão ao Bom Deus por estes dias abençoados de convivência, oração, estudos, partilhas e lazer que Ele, em Sua infinita bondade, nos concedeu e aos Irmãos Maristas que nos cederam gentilmente o espaço para nossa estadia. Que Deus nos abençoe a todos e nos mantenha perseverantes na caminhada! Paz e Bem! Frei Luiz Eduardo Dias Lima, OFM

  • Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelo cuidado da criação 2023

    1° de setembro de 2023 Queridos irmãos e irmãs, «Que jorrem a justiça e a paz» é, neste ano, o tema do Tempo ecumênico da Criação, inspirado pelas palavras do profeta Amós: «Jorre a equidade como uma fonte, e a justiça como torrente que não seca» (5, 24). Esta expressiva imagem de Amós diz-nos aquilo que Deus deseja. Deus quer que reine a justiça, que é essencial para a nossa vida de filhos, criados à imagem de Deus, como é a água para a nossa sobrevivência física. Esta justiça não se deve esconder demasiado em profundidade, nem desaparecer como a água que evapora antes de poder sustentar-nos, mas deve surgir onde houver necessidade. Deus quer que cada um procure ser justo em todas as situações e sempre se esforce por viver segundo as suas leis, permitindo à vida florescer plenamente. Quando buscarmos antes de tudo o Reino dos Céus (cf. Mt 6, 33), mantendo uma justa relação para com Deus, a humanidade e a natureza, então a justiça e a paz poderão jorrar como torrente inexaurível de água pura, vivificando a humanidade e todas as criaturas. Em julho de 2022, num lindo dia de Verão, convidei a meditar sobre isto durante a minha peregrinação até às margens do Lago de Sant’Ana, província de Alberta, no Canadá. Aquele lago foi, e é, um local de peregrinação para muitas gerações de indígenas. Como disse então, acompanhado pelo rufar dos tambores, «quantos corações chegaram aqui ansiosos e trepidantes, sobrecarregados pelo peso da vida, e junto destas águas encontraram a consolação e a força para continuar! Mas aqui, imerso na criação, há outro batimento que podemos escutar: a palpitação materna da terra. E assim como o batimento dos bebés, ainda no seio materno, está em harmonia com o das mães, assim também para crescer como seres humanos precisamos de cadenciar os ritmos da existência com os da criação que nos dá vida». [1] Neste Tempo da Criação, detenhamo-nos a sondar estes batimentos do coração: o nosso, o das nossas mães e das nossas avós, o pulsar do coração da criação e do coração de Deus. Hoje não estão harmonizados, não batem em uníssono pela justiça e a paz. A muitos, é impedido beber neste rio caudaloso. Ouçamos, pois, o apelo a permanecer ao lado das vítimas da injustiça ambiental e climática, pondo fim a esta guerra insensata contra a criação. Vemos os efeitos desta guerra em muitos rios que estão a secar. «Os desertos exteriores multiplicam-se no mundo, porque os desertos interiores tornaram-se tão amplos»: afirmou certa vez Bento XVI. [2] O consumismo voraz, alimentado por corações egoístas, está a transtornar o ciclo da água do planeta. O uso desenfreado de combustíveis fósseis e a destruição das florestas estão a criar uma subida das temperaturas e a provocar secas graves. Terríveis carências hídricas estão a afligir cada vez mais as nossas casas, desde as pequenas comunidades rurais até às grandes cidades. Além disso, indústrias predatórias estão a esgotar e poluir as nossas fontes de água potável com atividades extremas, como o fraturamento hidráulico para a extração de petróleo e gás, os megaprojetos de extração descontrolada e a engorda acelerada de animais. Apropriam-se da «irmã água» – como lhe chama São Francisco –, transformando-a em «mercadoria sujeita às leis do mercado» (PAPA FRANCISCO, Carta enc. Laudato si’, 30). O Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) defende uma ação urgente em prol do clima a fim de nos impedir de malbaratar a ocasião para criar um mundo mais sustentável e justo. Podemos e devemos evitar que se verifiquem as piores consequências. E «é tanto o que se pode fazer» (Ibid., 180), se no final, como tantos riachos e torrentes, confluirmos num rio caudaloso para irrigar a vida deste nosso planeta maravilhoso e das gerações futuras da nossa família humana. Unamos as mãos e demos passos corajosos, para que a justiça e a paz jorrem em toda a Terra. Como podemos contribuir para o rio caudaloso da justiça e da paz neste Tempo da Criação? Que podemos nós, sobretudo como Igrejas cristãs, fazer para sanar a nossa casa comum, para que volte a pulular de vida? Devemos decidir-nos a transformar os nossos corações, os nossos estilos de vida e as políticas públicas que regem a nossa sociedade. Em primeiro lugar, contribuamos para este rio caudaloso transformando os nossos corações. Isto é essencial, se se quer começar qualquer outra transformação. É a «conversão ecológica» que São João Paulo II nos exortava a realizar: a renovação do nosso relacionamento com a criação, de modo que já não a consideremos como objeto a explorar, mas, ao contrário, guardemo-la como um sacro dom do Criador. Depois, consciencializemo-nos de que uma abordagem global requer que se pratique o respeito ecológico nas quatro vertentes: para com Deus, para com os nossos semelhantes de hoje e de amanhã, para com toda a natureza e para com nós próprios. Quanto à primeira destas dimensões, Bento XVI identificou como urgente a necessidade de compreender que Criação e Redenção são inseparáveis: «O Redentor é o Criador e, se nós não anunciarmos Deus nesta sua grandeza total – de Criador e de Redentor –, tiraremos valor à Redenção». [3] A criação refere-se à ação misteriosa e magnífica de Deus criar do nada este majestoso e belo planeta e o universo inteiro, e também ao resultado de tal ação, ainda em curso, que experimentamos como um dom inexaurível. Durante a liturgia e a oração pessoal na «grande catedral da criação», [4] recordemos o Grande Artista que cria tanta beleza e reflitamos sobre o mistério da sua amorosa opção de criar o mundo. Em segundo lugar, contribuamos para o fluxo deste rio caudaloso, transformando os nossos estilos de vida. Partindo duma grata admiração do Criador e da criação, arrependamo-nos dos nossos «pecados ecológicos», como adverte o meu irmão Patriarca Ecuménico Bartolomeu. Estes pecados prejudicam o mundo natural e também os nossos irmãos e irmãs. Com a ajuda da graça de Deus, adotemos estilos de vida com menor desperdício e menos consumos inúteis, sobretudo onde os processos de produção são tóxicos e insustentáveis. Procuremos estar o mais possível atentos aos nossos hábitos e opções económicas, para que todos possam estar melhor: os nossos semelhantes, onde quer que se encontrem, e também os filhos dos nossos filhos. Colaboremos para esta criação contínua de Deus através de opções positivas: fazendo o uso mais moderado possível dos recursos, praticando uma jubilosa sobriedade, separando e reciclando o lixo e recorrendo a produtos e serviços – e há tantos à nossa disposição – que sejam ecológica e socialmente responsáveis. Por fim, para que o rio caudaloso continue a jorrar, devemos transformar as políticas públicas que regem as nossas sociedades e moldam a vida dos jovens de hoje e de amanhã. Políticas económicas, que favorecem riquezas escandalosas para poucos e condições degradantes para tantos, decretam o fim da paz e da justiça. É evidente que as nações mais ricas acumularam – e cito a encíclica Laudato si’ – uma «dívida ecológica». [5] Os líderes mundiais presentes na cimeira COP28, programada de 30 de novembro a 12 de dezembro deste ano em Dubai, devem ouvir a ciência e começar uma transição rápida e equitativa para acabar com a era dos combustíveis fósseis. À luz dos compromissos do Acordo de Paris tendentes a suspender o risco do aquecimento global, é insensato permitir a exploração e expansão contínua das infraestruturas para os combustíveis fósseis. Levantemos a voz para deter esta injustiça para com os pobres e os nossos filhos, que sofrerão os impactos piores da mudança climática. Apelo a todas as pessoas de boa vontade para agirem de acordo com estas orientações acerca da sociedade e da natureza. Numa perspectiva paralela, mais específica do serviço da Igreja Católica, temos a sinodalidade. Este ano, o encerramento do Tempo da Criação, na festa de São Francisco a 4 de outubro, coincidirá com a abertura do Sínodo sobre a Sinodalidade. Como os rios que são alimentados por mil ribeirinhos e torrentes maiores, o processo sinodal, iniciado em outubro de 2021, convida todos os componentes, a nível pessoal e comunitário, a convergirem num majestoso rio de reflexão e renovação. Todo o Povo de Deus está envolvido num abrangente caminho de diálogo sinodal e conversão. À semelhança duma bacia hidrográfica com os seus numerosos afluentes grandes e pequenos, a Igreja é uma comunhão de inumeráveis Igrejas locais, comunidades religiosas e associações que se alimentam da mesma água. Cada fonte acrescenta a sua contribuição única e insubstituível, até confluírem todas no vasto oceano do amor misericordioso de Deus. Como um rio é fonte de vida para o ambiente que o rodeia, assim a nossa Igreja sinodal deve ser fonte de vida para a casa comum e quantos nela habitam. E como um rio dá vida a todo o tipo de espécies animal e vegetal, assim uma Igreja sinodal deve dar vida semeando justiça e paz em cada lugar que atinge. Em julho de 2022, no Canadá, recordei o Mar da Galileia onde Jesus curou e consolou tanta gente e proclamou «uma revolução de amor». Soube que também o Lago de Sant’Ana é um lugar de cura, consolação e amor, um lugar que «nos recorda que a fraternidade é verdadeira se une os distantes, que a mensagem de unidade que o Céu envia à terra não teme as diferenças e convida-nos à comunhão, à comunhão das diferenças, a recomeçar juntos, porque todos – todos! – somos peregrinos a caminho». [6] Neste Tempo da Criação, como seguidores de Cristo no nosso caminho sinodal comum, vivamos, trabalhemos e rezemos para que a nossa casa comum seja novamente repleta de vida. Que o Espírito Santo continue a pairar sobre as águas e nos guie para renovar a face da terra (cf. Sal 104, 30). Roma – São João de Latrão, 13 de maio de 2023. PAPA FRANCISCO ___________________________________________________________ [1] Homilia junto do Lago de Sant’Ana (Canadá 26/VII/2022). [2] Homilia por ocasião do Início Solene do seu Ministério Petrino (24/IV/2005). [3] Diálogo com o clero na Catedral de Bressanone (06/VIII/2008). [4] Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação (21/VII/2022). [5] «Com efeito, há uma verdadeira “dívida ecológica”, particularmente entre o Norte e o Sul, ligada a desequilíbrios comerciais com consequências no âmbito ecológico e com o uso desproporcionado dos recursos naturais efetuado historicamente por alguns países» (Carta enc. Laudato si’, 51). [6] Homilia junto do Lago de Sant’Ana (Canadá 26/VII/2022).

  • Dia 24 de Setembro terá o Encontro dos ex-alunos e seminaristas franciscanos

    No dia 24 de Setembro acontecerá mais uma edição do “Encontro Anual dos ex-alunos e seminaristas franciscanos” com suas famílias no Convento São Boaventura em Imigrante (RS). A missa será presidida pelo Ministro Provincial Frei Marino Rhoden OFM ás 10:00 h. Ao meio dia, como de costume, será oferecido um almoço no Convento. Para que a equipe do Convento organize os espaços e o almoço pedimos que os ex alunos e seminaristas possam informar o número de participantes das suas famílias até o dia 21 de setembro pelo whatsapp (51) 98483 6746 com Aloísio Bremm ou na secretaria do Convento (51) 98331 9644.

  • Retiro para leigos e leigas das presenças franciscanas

    Nos dias 02 e 03 de setembro acontecerá no Convento São Boaventura em Daltro Filho (Imigrante – RS) mais uma edição do “Retiro para leigos e leigas das presenças franciscanas”. A última edição aconteceu em 2019, antes da pandemia. O retiro destina-se aos leigos que atuam junto com os freis nas paróquias, comunidades, obras sociais e pastorais/serviços. A inscrição pode ser feita com os freis franciscanos ou diretamente com o Serviço de Animação Vocacional pelo whatsapp (51) 98193 4117. Neste ano o tema do retiro será “Com Francisco e Clara, pés a caminho!”. O retiro é vivencial com momentos de reflexão, partilha de vida e dinâmicas em grupo/individual. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de agosto e são reservadas 50 vagas no convento. Algumas fotos da última edição do Retiro em 2019:

  • Taquari se prepara para a 33ª Romaria da Assunção

    Neste próximo domingo, dia 20 de agosto, acontece a 33ª Romaria da Assunção no Santuário Nossa Senhora da assunção em Taquari (RS). Ao longo do dia terão missas ás 09:00 h e ás 10:30 h, benção da saúde e atendimento de confissões. Na parte da tarde, ás 13:30 h, acontecerá a caminhada com a imagem de Nossa Senhora da Assunção. A procissão sai da Comunidade Nossa Senhora das Graças. O encerramento se dá com a missa campal ás 15:00 h.

  • 02 de agosto Festa de Santa Maria dos Anjos e do Perdão de Assis

    No calendário litúrgico franciscano, o dia 2 de agosto é dedicado à celebração da Festa de Nossa Senhora dos Anjos, popularmente conhecida como “Porciúncula”. Na introdução do texto litúrgico do missal e da liturgia das horas, se diz o seguinte: “O Seráfico Pai Francisco, por singular devoção à Santíssima Virgem, consagrou especial afeição à capela de Nossa Senhora dos Anjos ou da Porciúncula. Aí deu início à Ordem dos Frades Menores e preparou a fundação das Clarissas; e aí completou felizmente o curso de seus dias sobre a terra. Foi aí também que o Santo Pai alcançou a célebre Indulgência , que os Sumos Pontífices confirmaram e estenderam a outras muitas igrejas. Para celebrar tantos e tão grandes favores ali recebidos de Deus, instituiu-se também esta Festa Litúrgica, como aniversário da consagração da pequenina ermida”. A propósito da Porciúncula, o Santo Padre se expressou recentemente nos seguintes termos: “O caminho espiritual de São Francisco teve início em São Damião, mas o verdadeiro lugar amado, o coração pulsante da Ordem, onde a fundou e onde, por fim, entregou sua vida a Deus, foi a Porciúncula, a ‘pequena porção’, o cantinho junto à Mãe da Igreja; junto a Maria que, por sua fé tão firme e por seu viver tão inteiramente do amor e no amor com o Senhor, todas as gerações a chamarão bem-aventurada.” A Porciúncula foi o berço da fraternidade Franciscana e nesta tão bela ermida o Santo de Assis viveu as maiores experiências de sua vida como frade menor, na Porciúncula teve início à Ordem dos Frades Menores e a ali preparou a fundação das Clarissas, neste lugar ele completou felizmente o curso de sua vida e missão sobre a terra. Foi aí, também, que o Santo de Assis alcançou a célebre Indulgência Plenária da Porciúncula que os Sumos Pontífices confirmaram e estenderam a outras muitas Igrejas. Era seu desejo poder celebrar tantos e tão grandes feitos ali recebidos do Senhor da misericórdia. COMO SÃO FRANCISCO PEDIU E OBTEVE A INDULGÊNCIA DO PERDÃO Segundo o testemunho de Bartolomeu de Pisa, a origem da Indulgência da Porciúncula se deu assim: Uma noite, do ano do Senhor de 1216, Francisco estava compenetrado na oração e na contemplação na igrejinha da Porciúncula, perto de Assis, quando, repentinamente, a igrejinha ficou repleta de uma vivíssima luz e Francisco viu sobre o altar o Cristo e à sua direita a sua Mãe Santíssima, circundados de uma multidão de anjos. Francisco, em silêncio e com a face por terra, adorou a seu Senhor. Perguntaram-lhe, então, o que ele desejava para a salvação das almas. A resposta de Francisco foi imediata: “Santíssimo Pai, mesmo que eu seja um mísero pecador, te peço, que, a todos quantos arrependidos e confessados, virão a visitar esta igreja, lhes conceda amplo e generoso perdão, com uma completa remissão de todas as culpas”. O Senhor lhe disse: “Ó Irmão Francisco, aquilo que pedes é grande, de coisas maiores és digno e coisas maiores tereis: acolho portanto o teu pedido, mas com a condição de que tu peças esta indulgência, da parte minha, ao meu Vigário na terra (Papa)”. E imediatamente, Francisco se apresentou ao Pontífice Honório III que, naqueles dias encontrava-se em Perusia e com candura lhe narrou a visão que teve. O Papa o escutou com atenção e, depois de alguns esclarecimentos, deu a sua aprovação e disse: “Por quanto anos queres esta indulgência”? Francisco, destacadamente respondeu-lhe: “Pai santo, não peço por anos, mas por almas”. E feliz, se dirigiu à porta, mas o Pontífice o reconvocou: “Como, não queres nenhum documento”? E Francisco respondeu-lhe: “Santo Pai, de Deus, Ele cuidará de manifestar a obra sua; eu não tenho necessidade de algum documento. Esta carta deve ser a Santíssima Virgem Maria, Cristo o Escrivão e os Anjos as testemunhas”. E poucos dias mais tarde, junto aos Bispos da Úmbria, ao povo reunido na Porciúncula, Francisco anunciou a indulgência plenária e disse entre lágrimas: “Irmãos meus, quero mandar-vos todos ao paraíso!” AS CONDIÇÕES PARA SE RECEBER A INDULGÊNCIA PLENÁRIA No dia 2 de agosto de cada ano (das 12 horas do dia 1º de agosto até as 24 horas do dia 2), pode se adquirir a Indulgência Plenária, com as seguintes condições: Visitando uma igreja paroquial, onde se reza o Credo, para afirmar a própria identidade cristã; e o Pai Nosso, para afirmar a própria dignidade de filhos de Deus recebida no Batismo; Confissão sacramental para estar em graça de Deus (oito dias antes ou depois); Participar da Eucaristia; Uma oração nas intenções do Papa. A indulgência só pode ser lucrada uma vez. Fonte: www.franciscanos.org.br

  • Carta do Ministro Geral para a Solenidade de Santa Clara

    Assis, 2 de agosto de 2023, Perdão de Assis Queridas irmãs, o Senhor vos dê a paz! A memória da Mãe Santa Clara cai este ano no VIII Centenário da Regra Bulada e do Natal de Greccio, uma ocasião preciosa para sublinhar três pontos: o vínculo interior entre as Regras de Francisco e a de Clara; o mistério da Encarnação que nos ajuda a aprofundar o carisma hoje, também graças ao trabalho de revisão das Constituições; o Centenário do Cântico Ouvi, pobrezinhas, ou Audite Poverelle, escrito por Francisco juntamente com o Cântico das Criaturas em 1225. A Regra de Francisco e Clara A Regra de Francisco e de Clara têm uma raiz carismática comum, que se refere à “fórmula vitae” inicial, dada por Francisco a Clara e suas primeiras companheiras algum tempo depois de chegar a São Damião, como a própria Clara recorda em seu Testamento e que conserva como núcleo incandescente em sua Regra no cap. VI. Por isso, a Regra de 1253 - vinte e sete anos depois da morte de São Francisco – alude, e ao mesmo tempo, desenvolve de maneira original “a forma de vida e o modo de santa unidade e altíssima pobreza que o vosso bem-aventurado pai Francisco, em palavras e por escrito, vos transmitiu para que observásseis”1. Na base da forma de vida de Santa Clara “em santa unidade e altíssima pobreza” está o vosso olhar contemplativo sobre a pobreza do Filho de Deus. Este é o Evangelho vivo que Clara experimenta no “perder a própria vida”2 nas pegadas de Cristo e de sua Mãe pobrezinha. É um passo atrás em relação a si mesmo, diante de um “dom” de graça que nos precede e é, como para Francisco, “a graça de fazer penitência... vivendo segundo a perfeição do santo Evangelho”3. O espaço vivo para acolher esta graça é o “dom” das irmãs, em que não mais o indivíduo, mas toda a comunidade experimenta aquele amor que comunica e une, numa única vida, aqueles nascidos de Deus. O fruto da aceitação incondicional por todas as irmãs deste dom que não vem de nós, mas de Deus, deve ser guardado e vivido no “conservar a unidade do amor mútuo e da paz”4. A comunidade vive então aquele mistério de caridade que a faz reencontrar-se no maior sopro da Igreja, que se mantém como o selo e a garantia permanente de não se apropriar do dom recebido. Estamos no centro daquela “inspiração divina” que conduz quem é chamado a “abraçar esta vida”, antes do que em uma série de preceitos e comportamentos. O Evangelho é a regra que põe Francisco e Clara no caminho, dando uma nova forma a toda a sua vida, graças ao “ter o Espírito do Senhor e sua santa operação”5. É Ele quem anima um caminho sempre novo, que une Evangelho e vida, Regra e escolhas quotidianas, grandes e pequenas. O Espírito do Senhor é o vínculo interior mais forte entre as duas Regras e este ano centenário nos dá a oportunidade de aprofundá-lo. O dom do carisma, acolhido e vivido hoje Em Greccio, Francisco quer ver com os próprios olhos os apuros e a pobreza em que quis nascer o Filho de Deus6, que para Santa Clara fez-se nosso Caminho7. O Natal em Greccio recorda-nos, por um lado, a plena humanidade de Jesus e, por outro, a nossa dimensão humana e histórica, em toda a sua seriedade. Aqui estamos no centro de uma espiritualidade encarnada que também nos ajuda a inculturar a fé e os nossos carismas. Naquela aldeia chamada Greccio, Francisco expressou o anúncio da fé na linguagem do povo, criando uma nova cultura, na qual a fé se expressava de maneira eficaz. O mistério do Natal que Francisco celebra em Greccio pode guiar-vos na segunda etapa do processo de revisão de vossas Constituições, intitulada “Considerar”. Nela queremos aprofundar o carisma de forma encarnada, ou seja, atenta à nossa realidade pessoal, comunitária e histórica. É a etapa central, pelo qual vale a pena empreender este processo de revisão. Hoje, que as dimensões da vossa Ordem se estendem pelos vários continentes, com a sua riqueza de linguagem e de experiências, creio ser de vital importância repetir juntas o cerne do carisma das Irmãs Pobres. A redescoberta de nossas origens e suas fontes, incluindo a Regra e outros escritos de Francisco e Clara, nos permitiu crescer nos últimos 60 anos na redescoberta e no aprofundamento do carisma. Ao mesmo tempo, estamos conscientes de que hoje o carisma clariano foi acolhido e expresso no mundo em muitas e diversas sensibilidades, nenhuma das quais pode pensar em exprimi-lo completamente e de uma vez por todas. De fato, o carisma é um dom do Espírito, recebido de modo sempre novo no contato com a vida e com as diferentes culturas. Precisamente hoje somos chamados a “manter juntos” o essencial do carisma, que une a todos, juntamente com as diferenças. Estamos no coração da custódia mariana da Palavra (palavra e história) que é o núcleo teológico da forma vitae que Francisco deu a Clara como restituição do que as tinha visto viver - ela e as primeiras irmãs. Isso nos assusta um pouco, mas é um exercício importante e necessário para sermos discípulos neste tempo: uma unidade que esmaga é irreal, assim como a diversidade a todo custo, deliberadamente sem um núcleo comum, é prejudicial. Tudo isso é particularmente importante hoje. Com efeito, corremos o risco de fazer uma seleção individual ou comunitária de alguns elementos do carisma, acreditando que já não são atuais ou compatíveis com a nossa mentalidade e com esta ou aquela cultura. Há também o risco de se endurecer em outros pontos, absolutizando elementos secundários em relação ao centro. Estas posições existem entre as irmãs no mundo e por isso vejo como, no processo de revisão das Constituições, seja de vital importância reconhecer juntas o que está no coração do carisma e, sob esta luz, reconhecer e traçar juntas as linhas para poder vivê-las nas novas condições do nosso tempo8. Trata-se de aprender ainda a manter unidos o carisma, dom que nos une porque não o inventamos, e a vida, sempre multifacetada: vivendo o dom recebido no carisma, compreendemo-lo melhor hoje, mediante um discernimento exercido em três passos, que vos é familiar: - a escuta da palavra de Deus, contida nas Escrituras e na vida pessoal, comunitária e social, escuta refinada pela oração contínua em clima de silêncio e progressiva interiorização; - a vida fraterna como espaço de contínua conversão, de verificação das escolhas feitas, em um processo de revisão de vida cada vez mais evangélico; - o reconhecimento das escolhas ousadas na vida simples e oculta de cada dia como nos momentos mais importantes, para traduzir o Evangelho na vida. Em particular, hoje torna-se necessário trabalhar na inculturação do carisma clariano: vejo vários exemplos disso em minhas visitas às irmãs de todo o mundo, mas certamente ainda há um longo caminho a percorrer. Viveis tudo isso na escolha voluntária e livre de permanecer num espaço “reduzido”, inclusive fisicamente, renunciando à rede de relações e serviços que, ao contrário, exige um tipo de vida apostólica. Este elemento, tão paradoxal e tão precioso, exprime o carisma clariano na adesão à vida humilde e pobre do Filho amado e de sua Mãe pobrezinha. Neste espaço “reduzido”, aprendeis a escutar, viveis em comunhão fraterna e aprendeis a ver com novos olhos a realidade em que estamos imersos, reconhecendo a passagem de Deus no claro-escuro das escolhas humanas. Tudo isso se torna intercessão contínua em favor do mundo, que Deus ama loucamente. Proponho-vos estes elementos essenciais, que considero vitais no trabalho das Constituições para seguir hoje os passos da vida pobre de Cristo e de sua Mãe na Igreja, segundo as características daquela realidade que a Igreja chama de vida “integralmente contemplativa”. Trata-se de uma vida unificada pela escuta orante da Palavra de Deus, para permanecer diligentemente vigilantes na espera do Reino que vem e anunciá-lo com a força humilde do amor que se entrega até o fim. É uma profecia de que a Igreja peregrina no mundo tem necessidade, para “fazer ver” novamente a face de Deus às mulheres e aos homens do nosso tempo que, de diferentes maneiras, disso têm uma grande sede. Ouvi, pobrezinhas, pelo Senhor chamadas O terceiro ponto para o qual chamo a atenção este ano é a preparação para o centenário do cântico que São Francisco compôs e interpretou «com melodia, para consolo e edificação das Damas Pobres, sabendo que elas sofriam muito com sua doença»9. Francisco, em 1225, depois de compor o Cântico do Irmão Sol durante sua estada em São Damião, transmitiu as palavras do Audite Poverelle a Clara e às irmãs pobres de São Damião, juntamente com todas que viriam depois delas. Fiquei sabendo com grande satisfação que nas edições de sua revista de alcance internacional podereis aprofundar o cântico como um todo e em suas partes em dois anos. Parece-me uma iniciativa muito oportuna. Francisco o compõe no tempo seguinte aos Estigmas e precisamente em São Damião, onde sofre muito fisicamente e ao mesmo tempo experimenta uma íntima consolação do espírito, que parece chegar até ele quase como fruto da oração e do afeto das irmãs, que também o atinge pelas paredes do claustro que agora o separam delas. Após as feridas de Francisco no Alverne, Clara começa a adoecer. Talvez ela participa de maneira misteriosa dessa paixão de amor e dor que ele tentou balbuciar por meio de seu canto. Podemos percorrer os últimos anos da vida do Poverello na companhia de Clara e suas irmãs, da Regra ao Natal em Greccio, dos Estigmas ao Cântico do Irmão Sol e do Audite Poverelle, cantos que nos abrem para a Páscoa de Francisco, mas também ao eco que tudo isso certamente teve no coração de Clara e de suas irmãs. L’ Audite, poverelle abre com a memória do vosso chamado (pelo Senhor chamadas) na diversidade de origens e culturas (que de muitas partes e províncias sois congregadas) O convite é viver sempre na verdade, livre das amarras10 que prendem o coração, para poder viver na obediência do amor, o coração do seguimento de Cristo pobre. Francisco convida novamente as irmãs a cuidar de sua interioridade (Não olheis para a vida exterior, pois aquela do espírito é melhor) para uma verdadeira vida capaz de discrição, ou seja, conduzida em um contínuo discernimento espiritual. Parece ouvir um eco do sofrimento físico de Francisco no convite a suportar em paz, como nas Bem-aventuranças, o cansaço da doença. Ao longo deste caminho, cada irmã será rainha no céu, coroada com a Virgem Maria, imagem da Igreja. Queridas Irmãs, confio a vocês estas reflexões enquanto se preparam para vivenciar o Trânsito da Mãe Santa Clara e seu nascimento no céu. Que seja uma oportunidade para aderir novamente à aliança que o Senhor estabeleceu conosco em Cristo e confirmou para nós com a Regra; oportunidade de nos encontrarmos em torno do essencial do carisma para este tempo e para fazer nosso o canto de louvor e bênção de Francisco em um momento difícil para ele, como muito doloroso para nós é o tempo que estamos vivendo. Lembremo-nos uns dos outros na oração de louvor e intercessão e mantenhamo-nos na vida segundo o Evangelho, verdadeira pérola preciosa que o Senhor nos confiou na Igreja para o bem do mundo. Com a Bênção Seráfica, saúdo-vos com afeto fraterno. Fr. Massimo Fusarelli, ofm Ministro Geral 1 Regra de Santa Clara (= RSC), 16 2 Mt 10, 39 3 RSC VI, 1, 3 4 RSC IV, 22 5 Regra Bulada X , 8; RSC X, 9 6 Primeira Vida, de Tomás de Celano XXX, 84 7 Testamento de Santa Clara, 5 8 Cf. Perfectae caritatis (Sobre a Conveniente Renovação da Vida Religiosa)2 9 Espelho da Perfeição, 90 10 Terceira Carta de Santa Clara a Santa Inês de Praga, 15

  • Paróquia Sagrado Coração de Jesus comemora 41 anos

    No dia 20 de agosto a Paróquia Sagrado Coração de Jesus realiza a festa alusiva aos seus 41 anos de fundação. Desde o final de abril deste ano, estão percorrendo as comunidades da paróquia, a imagem do padroeiro e o quadro do Ano Vocacional. Além disso, foi elaborada uma logomarca para os 41 anos de fundação da Paróquia. A explicação da logomarca é a seguinte: o número 41 refere-se aos 41 anos da paróquia Sagrado Coração de Jesus. Os dois traços para o alto reforçam a conexão com Deus e conexão divina (Deus Pai, Deus Filho e Espírito Santo), além de reforçar a arquitetura das principais igrejas de Candiota (tem o mesmo formato). O lema: "Corações ardentes, pés a caminho"; reforça o ano Vocacional, como Graça e Missão na vida dos batizados. A torre da igreja realça o aspecto dos sinos da Igreja. É o horário para se reunir como assembleia do povo de Deus. O tau franciscano realça o aspecto da evangelização dos freis franciscanos em Candiota. E o coração se refere ao Coração Sagrado de Jesus. Fonte de misericórdia e espiritualidade. Também durante a semana que antecede os festejos haverá uma programação diversa: 15 de agosto – Cinema da catequese 16 de agosto – Missa de abertura do tríduo 17 de agosto – Missa do tríduo 18 de agosto – Missa do tríduo 20 de agosto - Missa Festiva alusiva aos 41 anos da paróquia e almoço no Salão da Comunidade Imaculada Conceição, na parte da tarde festejos em geral. Na Missa do dia 20 de agosto, serão abençoadas as capelinhas das comunidades para que possam circular nas famílias. Este projeto de evangelização se denomina: “Cada Comunidade, uma capelinha”. Uma maneira que as famílias possam expressar sua espiritualidade, através dos santos padroeiros das comunidades. Portanto que o Sagrado Coração de Jesus, padroeiro da Paróquia de Candiota possa continuar iluminando e conduzindo o povo candiotense. Paz e bem! Frei Tiago Frey OFM

  • Participe em Novembro da Peregrinação Franciscana para Aparecida (SP)

    Os freis franciscanos do RS, através do Serviço de Animação Vocacional, estão promovendo a “2ª Peregrinação Vocacional Franciscana rumo a Casa da Mãe Aparecida” com destino a Aparecida (SP). A peregrinação é uma experiência de convivência fraterna e oração para pessoas que admiram o carisma de São Francisco de Assis e que são devotas de Nossa Senhora Aparecida. Durante a viagem, que inicia na sexta pela manhã e é toda realizada em ônibus leito-turismo, acontece ao longo do dia momentos de oração do terço, da coroa franciscana e louvores com cantos marianos e franciscanos. No sábado o café da manhã acontece na Fazenda da Esperança em Guaratinguetá (SP) onde logo em seguida os peregrinos conhecem a Fazenda e também alguns testemunhos dos jovens internos. Em seguida o encontro continua no Seminário Franciscano São Frei Galvão onde também é realizado o almoço. Além de conhecer o seminário ocorre também um momento de oração junto a relíquia do santo e a distribuição das pílulas do São Frei Galvão. Após o almoço os peregrinos realizam um passeio de barco nas águas do Rio Paraíba do Sul onde apareceu a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ali no Porto Itaguaçu, após visitarem as águas, acontece a primeira celebração na beira do rio. Terminadas as atividades no Porto Itaguaçu os peregrinos dirigem-se ao hotel para check in e descanso. O Hotel é em frente ao Santuário de Aparecida. No domingo pela manhã todos participam da missa na Basílica do Santuário e após iniciam-se as visitas no santuário. No domingo à noite todos são convidados para uma roda de chimarrão e serenata em frente ao santuário. Na segunda-feira pela manhã o grupo celebra a eucaristia na Basílica Antiga onde também acontece a benção da saúde e objetos. A liturgia é organizada pelo próprio grupo. A parte da tarde é livre e após a janta os peregrinos partem em direção ao Santuário Madre Paulina em Nova Trento (SC). Na terça-feira pela manhã participamos da missa no Santuário Madre Paulina em Nova Trento (SC) e lá no santuário os peregrinos almoçam. Terminado o almoço retornamos ao Rio Grande do Sul. Informações pelo Fone / Whatsapp: (51) 9 8193 4117 Algumas fotos da peregrinação do ano passado:

  • Frei Dorvalino Fassini lançará livro sobre a Regra Bulada Franciscana

    Frei Dorvalino Fassini OFM, dentro da celebração jubilar dos 800 anos de aprovação da Regra Bulada franciscana que ocorre neste ano de 2023, está lançando uma nova publicação com o título “Regra Bulada: Guardiã da Regra e Vida Franciscana 1223 – 2023”. Para os interessados em adquirir a obra segue a orientação dada pelo Frei Dorvalino: Prezado/a Irmão/ã, Paz e Bem! Esta será uma publicação de 150 páginas, celebrativa e gratuita. Todavia, quem quiser, poderá colaborar nos gastos do Correio ou transporte. Pedidos até 15 de Agosto pelo Email: dorvalinofassini@gmail.com Por favor, não esqueça: - Nome, endereço - CEP - CPF ou CNPJ - Telefone e e-mail. Previsão de envio: mês de setembro. Procure fazer seu pedido comunitariamente por Fraternidade, Província, etc. Ajude na divulgação! Obrigado! Frei Dorvalino Fassini OFM

  • Terminou o Congresso dos Centros de Estudos e Pesquisas da OFM

    Roma, 8 de julho de 2023 . O Congresso dos Centros de Estudos e Investigação OFM, organizado pela Secretaria Geral de Formação e Estudos (SGFS) e que acolheu, de 4 a 7 de julho, na Cúria Geral da OFM, os representantes das Instituições de nível universitário e de alta investigação científica dos centros da Ordem dos Frades Menores. No último dia do Congresso, durante a celebração eucarística, Fr. Massimo Fusarelli, Ministro geral, falou sobre a fé em Abraão e a importância da pesquisa intelectual . “Esta figura que fala de provisório, de ser estrangeiro e de caminhar – disse ele durante a homilia – nos leva de volta ao coração da fé. Portanto também da pesquisa intelectual, que conduz à sabedoria do coração e da vida. Não podemos buscar um conhecimento já estabelecido, uma pílula de fé pronta para uso, uma verdade que se reduza às dimensões de um manual”. À figura de Abraão, Pe. Massimo acrescentou a de Levi e a da misericórdia: “A história de Levi nos mostra como devemos nos colocar entre os pecadores, para obter misericórdia. Podemos pensar a fé de uma maneira nova para o nosso tempo, se soubermos e experimentarmos que somos peregrinos e estrangeiros, desaparecidos, pecadores sempre necessitados de misericórdia. Podemos fazer teologia e criar um pensamento franciscano a partir da margem, onde se invoca e se espera a misericórdia. Mesmo na pesquisa podemos nos tornar menores, porque o conhecimento da fé nos ultrapassa, não se reduz às nossas palavras e entra no Mistério de Deus, sempre maior do que podemos pensar por nós mesmos”. Invocando o Espírito do Senhor sobre os participantes do congresso, o Ministro concluiu convidando-os a permanecer peregrinos da verdade: "Queridos irmãos de nossos Centros de Estudos, desejo que permaneçam peregrinos da verdade, homens de misericórdia e, portanto, ousados ​​no pensamento e na sabedoria da fé de Hoje". Os quatro dias do Congresso foram muito apreciados pelos frades participantes. Para Fr. Raffaele di Muro, OFMConv, Decano da Pontifícia Faculdade San Bonaventura – Seraphicum de Roma, o Congresso foi uma oportunidade para trabalharmos juntos e “aumentar a qualidade do nosso estudo, da nossa pesquisa e do nosso ensino”. Para Fr. Luca Bianchi, OFMCap, Decano do Instituto Franciscano de Espiritualidade de Roma, estes dias foram um "convite a uma colaboração fraterna com toda a família franciscana, se quisermos realmente preservar o seu carisma". O Diretor da Escola Franciscana de Teologia dos Estados Unidos, Fr. Garret Galvin, OFM, disse: “Todos nós temos preocupações semelhantes, porque todos estamos tentando realizar algo, mas precisamos de orientação geral e apoio para que possamos chegar juntos e fazer algo muito mais forte.” Para Fr. William Short, OFM, Diretor do Collegium S. Bonaventuræ de Roma , o Congresso foi uma bela experiência de intercâmbio intercultural entre colegas. “Neste presente - disse Fr. William - inspirados no magistério do Papa Francisco, vivemos um momento franciscano tanto na Igreja como na sociedade global. Devemos responder com a nossa tradição às questões de hoje sobre os temas principais, como a economia, a ecologia integral, o cuidado da casa comum; o espírito franciscano de paz e reconciliação pode dar respostas a um mundo dilacerado por guerras e violência. Como encontrar "aliados" na família franciscana, na Igreja, na sociedade local e internacional? O objetivo é que a mensagem da presença de Cristo no mundo chegue a todos os níveis: a força do amor deve vencer a força do ódio, a possibilidade de reconciliação deve existir também nos conflitos mundiais, deve haver sempre um espaço para a paz”. Fonte: ofm.org

  • Província recebe a visita do Secretário de Evangelização da Itália

    Nossa Província está recebendo a visita do Frei Giovanni Aitollo OFM que é o Secretário de Evangelização da COMPI (Conferência dos Ministros Provinciais da Itália). Frei Giovanni chegou a Porto Alegre no dia 26 de junho e estará realizando uma experiência de conhecer algumas frentes de missão da nossa Província. Nos primeiros dias ele conheceu o trabalho do nosso Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco de Assis (CPCA) e também alguns projetos da Paróquia Santa Clara de Assis em Porto Alegre (RS). Nesta semana ele está acompanhando o Ministro Provincial Frei Marino Rhoden OFM em visita ás fraternidades do Regional Cone Sul. Nesta região temos as paróquias São José de Hulha Negra e Sagrado Coração de Jesus em Candiota que atendem as comunidades dos mineradores. Também temos a Rede de Comunidades Santo Izidoro Camponês e a Fraternidade Interobediencial (OFM e OFMcap) que atuam na evangelização dos assentamentos e com trabalhos ligados a área da ecologia.

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